quarta-feira, abril 30, 2008

Carta a você

És muito bem casada e me observa
Tento de todas as formas me fazer de bobo
Mas você joga na cara até não poder mais
Vou acabar por tanto não aguentando
Irei te encontrar então
Te possuir como se fosse minha
Mas digo que não quero mais que isso
Se teu marido descobre e te mata
Somente rezarei por ti
Se descobre e vem matar-me
Matarei-o primeiro
E não assumirei sequer suas pendências
Nem mesmo a tu como mulher de direito
E não venhas me questionar pois sabes
Que assim mesmo é a natureza