sábado, agosto 11, 2007

Pelo poder

Eles mudam são corrompíveis
Mas não os culpo
Também seria com tanto poder
Não o detenho mas sei de seus efeitos
Sei bem do que é capaz
Sei que é como um vício
Faz sempre querer mais
Fazendo o pior possível
Termina como um rio de discórdia
Relações de amigos se desfazem
Falsidade por medo em nome de respeito
Subordinação para alimentar
Algo feito de utopia em meio ao caos
Mas não os culpo
Por não saberem viver em paz

segunda-feira, agosto 06, 2007

Sensibilidade aumenta

Sinto cada movimento
A cada passo como um impacto no chão
Cada toque como um empurrão
Assim olho o tempo todo em vão
Percebo cada detalhe sem entender
Penso em cada volta mesmo sem saber
Mais sensível a cada detalhe cada gesto
Faz sempre chegar a você