Não faremos tanta questão um do outro
Porque afinal,
Quando acabar vai ter sido apenas mais um conto
Aquela intenção de calar a dor
Fingindo sempre não calar
E sempre o que não cala
É o desejo de fingir
Nossa mentira real
Calamos um ao outro
Cuidando das feridas que já curadas
Sem sequer pensar
Ao final do dia quando a magoa calar
O fingimento acaba, e a nova mágoa virá
O sono se perde na cama
Às claras sonhar o novo ensejo
De ver novamente o dia passar
Calando falsas magoas e fingindo não melhorar
Vemos que dói mais ver a mentira crescer
Como um amor infantil que logo acaba
No fim do dia
Mas nos calamos
E no fim do dia
Afinal de contas
Esse amor infantil vira uma grande paixão
Que calada cresce sem estender
Não olha pra traz
Cresce e vive por viver calado
Conta à vida desse amor mentindo
Como um conto que finge ser real
Ficamos calados
Porque afinal neste conto
Não faremos tanta questão um do outro
Quando acabar vai ter sido apenas mais um conto
Aquela intenção de calar a dor
Fingindo sempre não calar
E sempre o que não cala
É o desejo de fingir
Nossa mentira real
Calamos um ao outro
Cuidando das feridas que já curadas
Sem sequer pensar
Ao final do dia quando a magoa calar
O fingimento acaba, e a nova mágoa virá
O sono se perde na cama
Às claras sonhar o novo ensejo
De ver novamente o dia passar
Calando falsas magoas e fingindo não melhorar
Vemos que dói mais ver a mentira crescer
Como um amor infantil que logo acaba
No fim do dia
Mas nos calamos
E no fim do dia
Afinal de contas
Esse amor infantil vira uma grande paixão
Que calada cresce sem estender
Não olha pra traz
Cresce e vive por viver calado
Conta à vida desse amor mentindo
Como um conto que finge ser real
Ficamos calados
Porque afinal neste conto
Não faremos tanta questão um do outro